quarta-feira, 21 de julho de 2010

Gatos na FAFICH: amados e odiados

Eles estão por aí há pelo menos 12 anos. De início eram poucos, mas foram se multiplicando e chegaram a ser cerca de 60, em 1999. Para alguns, representam um toque de beleza às instalações severas da Academia, misturados a flores e vegetação dos seus belos jardins internos; para outros, apenas problemas: mau cheiro, possibilidade de transmissão de doenças, alergias, etc.

Entre as duas posições, a necessidade de uma negociação: reduzir ao mínimo possível a sua presença (porque eles também são necessários ao equilíbrio do meio ambiente, controle de baratas, por exemplo).

Assim, foi criado o Grupo de Controle de Zoonose da FAFICH, com a tarefa precípua, num primeiro momento, de buscar o controle da população felina nas instalações da FAFICH. Nesse período, iniciou-se, como o apoio da diretoria, o recolhimento, castração, vermifugação e encaminhamento para adoção dos animais, bem como uma rígida fiscalização para coibir o abandono de novos animais nas dependências da instituição. ABANDONAR UM ANIMAL É CRIME!

3 comentários:

Tânia Alves disse...

Dou total apoio ao movimento e já divulguei entre meus contatos! Entendo que algumas pessoas não gostem dos gatos e também acho necessário o controle de proliferação, mesmo porque os gatinhos sofrem muito durante as férias, quando a FAFICH praticamente vira um deserto e só alguns voluntários vão até lá para alimentá-los. Parabéns ao GAAFICH e à diretoria da FAFICH/UFMG, que desta vez está fazendo a coisa certa (alguns anos atrás outra diretoria resolveu controlar o número de animais na FAFICH matando-os todos, durante um feriado, sem aviso prévio, num ato que, para mim, foi criminoso. A "vingança" da natureza veio pouco depois, com infestação de baratas e escorpiões nas dependências da faculdade).

GAAFICH - Grupo de Amigos dos Animais da Fafich / Ufmg disse...

Tânia, que bom que você gostou da iniciativa, porque há muito trabalho, muita discussão por trás dela: foram meses de discussão, contato com entidades de defesa de animais, ongs, etc. Até chegarmos a uma proposta: recolher, castrar, vacinar, vermifugar e espalhar o maior número possível de gatos por várias ongs da capital. Alguns voltarão à FAFICH, até pela questão do equilíbrio ecológico e por causa das pessoas que os querem por lá.
O importante, o fundamental, é constituirmos uma rede de apoio à ideia de manter um número adequado de animais nas dependências da instituição: isso significa participar do blog, encaminhar gatos para adoção, pessoasque estejam dispostas a recebê-los por um curto espaço de tempo para eles se socializarem, etc.
Como você vê, há muito trabalho pela frente!
Um abraço do GAAFICH (Grupo de amigos dos animais da FAFICH)"

Anônimo disse...

sim , é preciso controlar o número de gatos , mas não na mentalidade " carrocinha" , como desejado por muitas pessoas que não enxergam o sistema ambiental em toda sua organicidade!é preciso zelar pelo ambiente salutar ( para felinos e não felinos ). O simples deslocamento dos mesmos seria a política mais bestial ... bem , mas bestialidade está a solta pelas pessoas presunçosas que trabalham e frequentam instituições publicas . sem mais.