sábado, 28 de maio de 2011
Gatos para adoção
Uma relação delicada
O encontro entre um ser humano e um animal adotado é algo maravilhoso: um quer companhia, o outro precisa simplesmente sobreviver. Quando bem sucedido, torna-se algo mágico, uma relação que pode durar até quase duas décadas. E quando um deles se vai, como qualquer perda amorosa, provoca sofrimento – seguido de um luto que pode durar dias, meses.
Daí que esse encontro tem de ser preparado cuidadosamente. Para cada ser humano, corresponde um tipo de animal. Uma criança ou um adolescente, a não ser que sejam introspectivos, vão se dar melhor com gatos jovens, saudáveis, espertos, que gostam de interagir, brincar. Já uma pessoa idosa ou um adulto mais sério, irão se relacionar melhor com gatos mais tranqüilos, mais “na deles”. Há aqueles que preferem gatos “melosos”, que ficam perto o tempo todo, roçando as pernas do dono; outros, preferem uma relação um pouco mais distanciada com momentos de intimidade.
Enfim, tudo isto é preciso ser olhado (embora, quando os gatinhos são muito jovens, dois, três meses, seja impossível prever exatamente como serão na vida adulta, há apenas indícios dessa personalidade).
E há ainda a preferência por cores: os que, infelizmente, têm preconceito contra gatinhos pretos; os que são loucos por gatas amarelas (mais difíceis de serem encontradas); os que adoram tigradinhos. Os que querem fêmeas, e os que só querem machos.
Há o que acabaram de perder um gatinho e desejam outro para colocar em seu lugar: nesta situação, aconselhamos a primeiro, fazer o luto. Se um animal viveu com você tantos anos, deu tantas alegrias, por que não ficar triste uns dias por ele? E o novo gatinho não pode carregar esse peso, substituir um animal que foi tão amado e tinha suas peculiaridades. A comparação, o tempo todo, vai ser algo prejudicial para ele.
Finalmente, há os adotantes que aceitam qualquer cor, qualquer sexo. Esses são os mais generosos e geralmente se dão muito bem com seus “companheirinhos”, como a Carol (vejam o depoimento dela na página "Eu e meu Gato" deste blog.
Enfim, como se vê, o encaminhamento de um animal para adoção é de uma responsabilidade muito grande que envolve vários aspectos, inclusive este “encaixe de personalidades”. Porque o sucesso da relação entre o ser humano e o gatinho depende muito desse encaixe.
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Mudança de e-mail
Feira Adote um Amigo - 28 de maio de 2011 - BH
A 2ª Feira de Adoção do Programa Adote um amigo acontecerá:
DIA: no próximo sábado 28/05
LOCAL: Pet Shop Pata Aqui Pata cá- 3441-8726
ENDEREÇO: Rua Boaventura,1672 (próximo ao Supermercado Epa Plus`)
BAIRRO:JARAGUÁ-BHPara maiores informações visite o site: adocaobh.blogspot.com
terça-feira, 24 de maio de 2011
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Ter gatos diminui o risco de ataque cardíaco
De acordo com os especialistas, os gatos ajudam seus donos a relaxar e a aliviar o estresse, uma das principais causas dos problemas cardíacos, diminuindo a ocorrência de doenças do coração. Dos 4.435 americanos participantes da pesquisa (na faixa etária dos 30 aos 75 anos), 2.435 possuíam gatos ou tiveram um bichano no passado. O restante possuía cachorros.
A pesquisa também indica que a convivência com cães também é benéfica, mas os gatos são mais eficientes no aspecto da redução de estresse.
A dona de casa Celeste Macedo, 65, não tem problemas cardíacos, mas concorda com a idéia de que ter um felino em casa ajuda a reduzir o estresse. Ela é dona de Susy, uma mestiça de siamês de seis meses. “Os gatos são muito brincalhões e, enquanto eles brincam, a gente se diverte com eles. E quando a gente se diverte, acaba o estresse”, comenta.
Celeste disse ainda que pessoas com problemas de saúde deveriam adotar um gato: “Eles são carinhosos, limpinhos e quase não dão trabalho. Os gatos são ótimas companhias para crianças e, principalmente, para idosos”.
Fontes: Redação Saúde em Movimento - Publicado em: 20/03/2008
www.metodista.br/rronline/noticias/saude/pasta-3/gato-diminui-risco-de-ataque-cardiaco
terça-feira, 17 de maio de 2011
Longe das Ruas
Foi um sucesso a I feira de Adoção de animais, uma iniciativa da Prefeitura de BH com apoio de ONGs:, realizada no sábado: dos 37 cachorros levados para a feira, nada menos que 32 foram adotados.
O processo foi o seguinte: depois de resgatados nas ruas, os animais foram esterilizados, microchipados, vacinados, vermifugados e passaram por um exame de leishmaniose. E, além de saudáveis, receberam um tratamento vip antes da feira, com direito a banho, tosa e roupinhas que os tornassem atraentes.
Belo Horizonte tem aproximadamente, segundo levantamento do Centro de Controle de Zoonose da PBH, cerca de 300 mil cães e, desses, 10 por cento vivem nas ruas. O projeto é realizar 36 feiras até o final do ano – e a próxima incluir gatos para adoção.
Um dos adotantes, segundo a reportagem do Estado de Minas, é o jornalista Daniel Castelo Branco, de 33 anos, que ficou sabendo da feira pela internet. Ele sempre teve cachorros e queria um cão para levar para o sítio. Terminou encontrando o Scooby, tranqüilo e quieto.
“Entre os motivos que me levaram a adotar estão o fato de fazer uma boa ação a um desses animais e a oportunidade de colaborar para diminuir um pouco a população canina das ruas”, afirmou ele à reportagem.
Tomara que mais gente pense como o Daniel e os outros que levaram para casa um animal adotado. O maravilhoso encontro de um cachorro abandonado precisando de um lar e um ser humano querendo a companhia de um animal em sua vida.
Fontes: Jornal Estado de MinasFotos: www.companhiadebichos.blogspot.com
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Aventuras de Tyler, o temperamental
Ele chegou junto com outros três gatinhos em uma caixa de papelão. Foram deixados em frente ao prédio, no intervalo das chuvas fortes que caíam sobre BH, no final de 2010. Eu já estava com 8 gatinhos ainda em fase de se alimentar de mingau. Mas, diante da iminência de outra chuva, diante da dor que sentiria ali por diante de deixá-los abandonados à própria sorte, recolhi-os. Mais trabalho, uma insanidade, porém com a consciência tranqüila (quem não é ligado a animais não entende o que é isto).
No quarto que separei para eles, nenhum reagiu quando olhei por cima da caixa: pareciam dopados. Horas depois, a mesma coisa. Só no dia seguinte, as primeiras reações: saíram da caixa, exploraram a imensidão do quarto. Sempre dormindo juntinhos, agarradinhos.
Quando completaram dois meses foi a hora de ir para o petshopping, expor-se às luzes, à curiosidade humana, buscar a chance de adoção. Escolhi dois: um amarelinho, de outra leva e o preto e branco, que, até então, não tinha nome algum. Chegando lá, ao ser colocado na gaiola, o amarelinho resignou-se, ficou quietinho (e foi adotado uns 3 dias depois). O preto e branco jogou-se contra as grades, miou – berrou seria melhor – conseguiu passar toda a cabeça pelas grades (quem entende de gatos sabe, depois da cabeça, todo o corpo passa). A dona do pet assustada:
-Nossa, ainda bem que vi agora, senão ele iria fugir e o que eu iria dizer?
Não teve outra; voltou para casa. Pouco tempo depois, foi adotado por um menino chamado Lucas e recebeu o nome de Luigi. Uma semana depois voltou: Lucas e sua mãe, Larissa, tiveram uma crise alérgica e o médico recomendou o afastamento do gato.
Pronto, lá estava ele, agora com um nome: Luigi.
Duas semanas depois, foi adotado novamente, desta vez pela Cláudia e seu marido. Desta vez deu tudo certo. Dizem que gosta de carinho, mas não de ficar muuuito tempo no colo: uns 30 segundos. Fica quieto, quietinho e ...de repente, dá umas corridas malucas pela casa (isso a qualquer hora do dia ou da noite). Costuma subir pelas cortinas. E agora deu para dormir na pia. É Tyler, o temperamental. Ou, melhor, Tyler, o gato de temperamento. Um gato que sabe o que quer.
quarta-feira, 11 de maio de 2011
PM - Gatinho amarelo para adoção - ADOTADO
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Outro parque, outras causas
O Parque do Flamengo, no Rio, instalado numa área verde de 1.2 milhão de metros quadrados tem projeto paisagístico de Burle Marx...quer dizer, tinha, porque praticamente já se perdeu tudo do que ele planejou pela perda das árvores e plantas nativas: cinco mil das 17 mil árvores originais estão morrendo ou já desapareceram.
Quando ele esteve lá, em 1988 quase morreu de tristeza – imagine o que sentiria agora.
Pois bem, a equipe do FPJ, constatou problemas de bactérias que atingiram ipês rosas, cupins, sistema de drenagem e iluminação inadequadas à saúde da vegetação, presença de ervas daninhas e até ...excesso de urina que provoca a perda de árvores antigas.
Vejam bem, excesso de urina de pessoas educadíssimas que freqüentam aquela maravilha e não podem conter-se até se aliviar em algum banheiro.
Mas, entre as causas levantadas, a FPJ não elencou, em momento algum, a culpa dos gatos que por lá freqüentam. Já a Prefeitura de BH, ao tratar do Parque Municipal, culpou única e exclusivamente os felinos que por lá habitam. Tem algo de estranho, não?
Por isso: O Parque também é dos gatos que lá habitam. Não à remoção dos bichanos.
Mirian Chrystus ( informações retiradas de O Globo de 8 de maio de 2011)
Michel - lindo pretinho
Michel é muito dócil, carinhoso e obediente. Ele tem aproximadamente 2 anos e foi resgatado das ruas por uma protetora há uns dois meses.Entretanto ele não se adaptou à vida em um apartamento e mia dia e noite nas janelas querendo ir pra rua. Acreditamos que se ele fosse para um sítio, ou uma casa com terreiro e muro alto ele ficaria sossegado e muito mais feliz. Ele quer ficar livre, não no apartamento. Está castrado, vacinado e vermifugado. Contatos para adotar o Michel: mcrysthus@gmail.com ou 97076698.
domingo, 8 de maio de 2011
Mais 4 lindos filhotes para adoção
Tomei a liberdade de dar nomes a eles: Kesha e Misuki (femeas)
Magal e Draco (machos)
O banho nos gatinhos não foi tão ruim, até fiz um vídeo:
http://www.youtube.com/watch?
sábado, 7 de maio de 2011
ADOTANTES
- “Todos vocês que amam os gatos, lembrem dos milhões d egatos que miam pelos quartos do mundo e depositam toda suaesperança e confiança em vocês”.
Uma vez, eu estava conversando com o Franklin, conhecido defensor dos animais e, de repente, ele interrompeu a conversa e disse:
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Ashila e Airon -ADOTADOS
A Ashila e o Airon são esses gatinhos lindos que estão para adoção. Eles foram abandonados junto com a mãe dentro de uma caixa. Foram encaminhados para os cuidados veterinários e estão super saudáveis. A mãe já foi adotada na própria clinica mas seus filhotes precisam de um lar. Eles tem 60 dias e serão entregues vacinados, vermifugados e com vale castração. Interessados podem mandar e-mail para mcrysthus@gmail.com ou ligar para 97076698 (Mailce)
CAPITÚ - Adotada
Essa linda gatinha, mestiça com Siamês, estava no Campus predida (acreditamos que ela tenha sido abandonada lá pois é muito dócil). Ela é muito mais bonita que nas fotos (ela é tímida e é difícilfazer uma boa foto dela) e está à procura de um lar. É muito carinhosa com pessoas, mas extremamente ciumenta com outros animais, então deve ser adotada por alguém que queira uma "filha única". Está vacinada e vermifugada e será castrada em breve. Assim que estiver recuperada poderá ser adotada. Contatos para adoção: mcrysthus@gmail.com ou 97076698.
Procura-se gatinho perdido
terça-feira, 3 de maio de 2011
Sábado no Parque Municipal
A manhã estava linda: sol, a vegetação muito verde, pessoas andando, correndo, apreciando a beleza do Parque Municipal. E, em uma das entradas, gente tentando defender a permanência dos gatos que moram ali, alguns há 12 anos.Tinha gente de todas as idades. Mas todos empenhados em enfrentar a Prefeitura que, sem nunca ter feito nada para amenizar a situação, agora, de repente, vem culpar os gatos por um suposto desequilíbrio ecológico e até pela queda de árvores infestadas de cupins...
As falas foram muito variadas. O representante da organização Gato Negro lembrou que “animal não é produto”, contra o comércio em torno dos bichos. Pessoas falaram do amor que sentem pelos animais, citaram poemas, frases de artistas como Da Vinci que, um dia, afirmou que o gato é simplesmente a perfeição.
Nós fomos e levamos a solidariedade do Grupo de controle de zoonose, da FAFICH à causa- mas ponderando que, pela nossa experiência, é preciso negociar. E negociar sempre implica fazer concessões de lado a lado- o que é muito difícil. No nosso caso, salvamos da morte os animais da FAFICH, conseguimos encaminhar para adoção, em três anos, cerca de 150 gatos. Mas 30 deles, todos adultos, vivem hoje num gatil com poucas chances de adoção.
O gatil foi construído segundo as necessidades dos gatos: tem uma área razoável, uma espécie de escaninho para eles dormirem, uma parte de área coberta para se protegerem do frio, e outra aberta para que possam tomar sol. O chão é ladrilhado para que seja feita a limpeza. E eles são alimentados e assistidos por veterinários. Mas, para os gatos que estavam acostumados com a liberdade e os espaços dos jardins da FAFICH, naturalmente houve uma perda de qualidade de vida.
Enfim, a nossa posição é esta: Prefeitura e defensores de animais devem se sentar em torno de uma mesa e negociar. Caso a Prefeitura parta para uma ação autoritária, simplesmente retirando os gatos do Parque, estará se arriscando a provocar uma tragédia na vida de certas pessoas. Pelo que percebemos, no dia da manifestação, algumas dessas pessoas, principalmente as mais idosas, passaram a fazer do cuidado dos animais do Parque o sentido de sua existência. E o seqüestro de sentido de uma vida é algo de uma violência inominável com conseqüências imprevisíveis.